
A NECESSIDADE DE SER PERSERVERANTE NA PRÁTICA DO AMOR!
O tempo pode levar o discípulo do Reino a esmorecer no seu fervor, deixando-o despreparado para o encontro com o Senhor.
A incerteza da hora da morte pode ter efeitos desastrosos e levá-lo a assumir atitudes incompatíveis com a sua opção.
As comunidades cristãs primitivas esperavam a vinda do Senhor para breve e, com ela, o fim dos tempos.
Esta expectativa tinha o perigo de levar os cristãos a viverem tão ansiosos com a iminência do fim, a ponto de tirar-lhes a constância no bem.
O Evangelho apela para a necessidade de estarmos prontos, sem, contudo, deixar nossa vida de fé e nossa pertença à comunidade caírem numa rotina.
A parábola das dez jovens serve de alerta para os cristãos de todos os tempos.
A sensatez aconselha a conservar a lâmpada sempre acesa e, até a se ter óleo de reserva.
Isto significa, manter-se zelosos pelas coisas do Reino, entusiastas em fazer o que agrada a Deus, vibrantes na prática do amor e da justiça, cheios de ânimo por saber-se à espera do Senhor que vem, inflamados pelo desejo de estar em comunhão com Deus.
Não ter consigo óleo de reserva – não perseverar no amor – é insensatez que pode merecer ouvir do Senhor a terrível sentença: “Não os conheço!”
O discípulo fiel sabe se prevenir, sendo perseverante na prática do amor.
Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.
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