
O VERDADEIRO AMOR MOSTRA E ABRE PARA NÓS OS CAMINHOS DE DEUS.
O ápice do testemunho cristão acontece no amor aos inimigos, que atinge as raias do heroísmo.
Este é a pedra de tropeço de muitos discípulos que consideram absurda uma tal exigência.
Por que Jesus não omitiu de sua pregação este elemento?
Seria possível considerar o amor aos inimigos como um componente opcional de sua doutrina?
O Mestre buscou aproximar, o máximo possível, o modo de agir dos discípulos com o modo de ser de Deus.
Portanto, eles devem amar seus inimigos, porque é assim que o Pai age em relação à humanidade que constantemente o ofende pelo pecado.
Ele, no entanto, sempre está pronto a refazer os laços de amizade. A misericórdia do Pai deve pautar a ação dos discípulos de Jesus. Sem isto, o discípulo em nada se diferenciaria dos pagãos.
Estes gostam apenas daqueles que lhe fazem o bem, e estão sempre prontos a revidar a ofensa recebida, até o ponto de destruir a vida de quem os ofendeu.
Os discípulos do Reino devem agir de maneira diferente. Não sendo passivos, nem agindo por medo, mas sim com plena consciência e liberdade.
Eles sabem que, agindo assim, estarão dando testemunho do amor característico do Reino, e quebrando a espiral de violência que arruína o projeto de Deus para a humanidade.
O amor heroico tem, portanto, uma vertente missionária.
Tem a força de converter para o Reino e para o amor pessoas de boa vontade, em busca dos caminhos de Deus.
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