sábado, 6 de novembro de 2010

DOMINGO - SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - Entendendo a Palavra de Deus.

ENCONTRAMOS NA PRÁTICA DAS BEM-AVENTURANÇAS A FELICIDADE DE UM MUNDO DE COMPAIXÃO, PARTILHA E RECONCILIAÇÃO, FRATERNO E SOLIDÁRIO, NA ALEGRIA E NA PAZ.

O Evangelho de São Matheus, organizado por ele de maneira catequética, apresenta o início do ministério de Jesus, após o chamado dos discípulos, com o Sermão da Montanha (ou sermão das Bem Aventuranças).
A abertura do sermão é feita com a proclamação das bem-aventuranças.
A subida de Jesus à montanha exprime uma relação com Moisés que, no alto da montanha, recebeu de Deus os mandamentos da Lei.
Agora é o próprio Jesus, Filho de Deus, que sobe à montanha e transmite aos discípulos, que vêm a ele, as bem-aventuranças, em substituição àqueles antigos mandamentos.
Enquanto os mandamentos eram expressos em forma imperativa, as bem-aventuranças de Jesus são oferecidas aos discípulos como um projeto de felicidade ao qual vale a pena aderir.
A pobreza, assumida interiormente, com convicção, é o desapego das riquezas, que devem ser partilhadas.
Os que choram são os que sofrem e são solidários com os excluídos, humilhados e explorados.
Os mansos têm um coração aberto, acolhedor e compreensivo.
Os que têm fome e sede de justiça lutam pela construção de uma sociedade mais justa. Os misericordiosos perdoam e libertam os que têm uma consciência carregada de culpabilidade sob a influência da ideologia do mundo.
Os puros de coração são sensíveis aos aspectos mais smples da dignidade da condição humana.
A perseguição e a injúria são os sofrimentos impostos pelos que não crêem, contra aqueles que se empenham no estabelecimento da justiça.
Pela prática das bem-aventuranças, na plenitude do amor, somos, de fato, filhos de Deus (segunda leitura deste Domingo).
Os bem-aventurados não são um "pequeno resto", mas sim "uma multidão imensa de todas as tribos, nações línguas e povos" (primeira leitura deste Domingo), em comunhão com Jesus.
Encontramos na prática das bem-aventuranças a felicidade de um mundo de compaixão, partilha e reconciliação, fraterno e solidário, na alegria e na paz.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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