quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entendendo a Palavra de Deus.

EM TUDO AQUILO QUE FAZIA OU PREGAVA, JESUS ERA O PRÓPRIO DEUS INTERPELANDO A HUMANIDADE.

No tempo de Jesus, eram fortes as expectativas do fim do mundo e da manifestação de Deus na história humana.
A dominação estrangeira já se tornara insuportável.
A falta de liberdade, certas atitudes abusivas das autoridades romanas, e o cansaço pela espera do fim geravam uma necessidade do povo em que o Salvador chegasse. Acabava-se por ver o Messias, em toda parte.
Certos grupos, de caráter apocalíptico, iam além.
Chegavam a estabelecer calendários, calcular datas, determinar sinais indicativos da consumação dos tempos.
É possível que suas descrições aterradoras de guerras, fome e pestes acabassem por gerar um clima de terror no coração das pessoas.
Os fariseus, por sua vez, pregavam o caminho da estrita observância da Lei e a penitência como a forma de melhor preparar-se para a chegada do Messias.
Os essênios segregaram-se no deserto, às margens do Mar Morto, formando uma comunidade continuamente voltada para as purificações rituais, à espera do Messias vindouro.
Jesus procurou libertar os discípulos destas práticas inúteis.
Em primeiro lugar, porque o Reino de Deus já estava presente na história humana, na ação do Filho de Deus. Em tudo quanto fazia ou pregava, era o próprio Deus interpelando a humanidade.
Em segundo lugar, porque, por ocasião da segunda vinda do Messias, todos haveriam de dar-se conta de sua chegada.
Por conseguinte, qualquer preocupação a este respeito seria desnecessária, porque, quando o Messias voltar, voltará na Glória do Pai, na Ação do Espírito Santo.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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