terça-feira, 9 de novembro de 2010

FESTA DA DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE SÃO JOÃO DO LATRÃO.

UM POUQUINHO DA HISTÓRIA DA BASÍLICA DE SÃO JOÃO DO LATRÃO - A IGREJA DO PAPA

Algumas igrejas, por motivos pastorais ou históricos, ou dada sua importância para o povo de Deus, recebe do Papa, o título de Basílica. A primeira Basílica na história da Igreja foi a de Latrão, cuja consagração comemora-se em 9 de novembro que, neste ano de 2003, é domingo.
A Basílica do Latrão era um palácio que pertencia à família Letran. O Imperador Constantino, Imperador romano que concedeu aos cristãos a permissão de construir templos, doou este Palácio ao Papa. A grande sala do palácio foi consagrada pelo Papa São Silvestre no dia 9 de novembro de 324, tornando-se assim a primeira igreja a ser consagrada e, desde então, passou a ser a Catedral do Bispo de Roma, o Papa. Em seu frontispício está uma inscrição que recorda este fato: "Mãe e cabeça de todas as Igrejas da cidade e do mundo”.
Conhecida como Basílica do Latrão, a consagração foi feita ao Divino Salvador, por isso, seu título oficial é Basílica do Divino Salvador. Este título foi dado no ano de 787, quando aconteceu uma segunda consagração, depois que a igreja foi profanada. Os autos da Basílica contam que um crucifixo verteu sangue ao ser golpeado por uma pessoa. Em memória a este fato recebeu o nome de Basílica do Divino Salvador.
No século XII, devido ao batistério mais antigo de Roma, uma capela dedicada São João, a Basílica passou a ser chamada também de Basílica de São João do Latrão. Destruída várias vezes por incêndios, guerras e até mesmo pelo abandono, a igreja foi reconstruída e novamente consagrada em 1726 pelo Papa Bento XIII.


Reflexão do Evangelho de Hoje:
Com relação aos Evangelhos de São Matheus, São Marcos e São Lucas, São João antecipa o episódio da purificação do templo, já que o carrega de sentido simbólico referindo-o à morte e ressurreição.
Um resultado é o encolhimento do ministério na Galiléia.
No plano realista, O Evangelho de São João é generoso em detalhes.
A celebração da páscoa consumia grande quantidade de reses, bois, ovelhas e pombas; com licença das autoridades do templo, um átrio se convertia quase em estábulo ou mercado.
Além disso, para o tributo do templo ou para oferendas voluntárias, o povo que vinha de outros países tinha de trocar dinheiro.
Os cambistas prestavam esse serviço e faziam seus negócios.
Contra o abuso, Jesus executa uma ação simbólica, que explica e amplia numa ordem decisiva; o “mercado” alude ao final do livro de Zacarias: “e já não haverá mercadores no templo do Senhor dos exércitos, naquele dia” (14,21).


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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