terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entendendo a Palavra de Deus.

DA OBEDIÊNCIA À VONTADE DE DEUS, RESULTARIA UMA SOCIEDADE FRATERNA, SEM EXCLUIDOS.

A parábola evangélica desmascara a liderança religiosa do tempo de Jesus, sempre pronta a criticar e a marginalizar os que eram considerados pecadores.
Ela própria, no entanto, era incapaz de se submeter, adequadamente, à vontade de Deus.
A atitude de um homem e de seus dois filhos é a parábola que representa, na verdade, o relacionamento do povo de Israel com Deus.
O homem da parábola representa Deus.
Este tem um projeto para seu povo, expresso nos Dez Mandamentos, pelo qual cada israelita pautaria sua vida.
Da obediência à vontade divina resultaria uma sociedade fraterna, sem excluídos, onde os mais fracos e pequeninos seriam mais dignos de apoio e atenção.
A liderança religiosa corresponde ao filho que se predispõe a obedecer às ordens do pai, mas, de fato, se omite.
Os mestres da Lei e os fariseus mostravam-se fiéis à vontade de Deus e externamente pareciam se esforçar por cumprir cada preceito da Lei, sem omitir um sequer. Chegavam até a ser minuciosos.
Tudo, porém, puro exibicionismo, superficialidade, no intuito de granjear o louvor do povo. Uma piedade sem consistência!
Os pecadores, identificados com os cobradores de impostos e as meretrizes, são representados pelo filho que se recusa a obedecer, mas acaba cumprindo a ordem paterna.
Correspondem à categoria de pessoas que, aparentemente afastadas de Deus, no seu dia-a-dia buscam ser solidárias, estando sempre prontas para fazer um gesto de amor, numa expressão de fé em Deus.
São estas as pessoas que fazem a vontade de Deus, e não as primeiras.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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