terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Entendendo a Palavra de Deus.

OS SONHOS SÃO MEIOS PELOS QUAIS DEUS DIRIGE SEU POVO!

O Sonho de José traduz a singularidade da sua missão na condução e proteção de Jesus. Ele continua em seu papel de confidente sofrido e eficiente: é ele quem enfrenta os problemas domésticos e transcendentais, e os resolve, executando ordens divinas.
Os sonhos são meios com que Deus dirige a seu povo.
O Egito era o lugar tradicional de refúgio conforme o Antigo Testamento alude-nos casos de Abraão (Gn 12,10), Ló (Gn 19,15), Jacó (Gn 46, 2-4; 1Sm 12,8); José (Gn 39, 1-23), Moisés (Ex 1, 1-7; 2,15), Jeroboão (1Rs 11,40) e Jeremias (Jr 43-44).
Tal qual Moisés (Ex 2, 1-9), Jesus é salvo de morte promovida pelo tirano Herodes; como acontece com o fundador do povo de Israel (Ex 4, 19-23), Jesus precisa fugir com sua família.
Esse texto é parecido com a infância de Moisés, descrita pelas tradições: segundo as quais, quando o nascimento da criança foi anunciado, ou por meio de visões, ou por intermédio dos mágicos, o Faraó mandou matar as crianças recém-nascidas. A matança dos inocentes lembra o extermínio dos meninos israelitas (Ex 1, 15-16) e o pranto de Raquel tinha anunciado: “Do Egito chamei meu filho” (Os 11,1).
A citação de Oseias coloca esta parte do itinerário do Messias dentro da estrutura da vontade de Deus. Ela concentra-se em Ramá, lugar cerca de oito quilômetros ao norte de Jerusalém. Ramá foi o lugar onde morreu Raquel, mulher de Jacó; era também o lugar onde, no século VI a.C, reuniam-se os judeus que partiam para o exílio babilônico. Ela não só identifica Jesus como o Filho de Deus, mas também sugere que ele é a personificação do povo de Deus.
Só depois da morte de Herodes, em 4 a.C., houve segurança para Jesus voltar à Palestina. Deus chama Jesus do Egito a fim de criar um povo novo. O princípio de continuidade entre o povo antigo e o povo novo é o judeu Jesus.
O massacre de inocentes, infelizmente, ainda acontece no nosso mundo atual e real.
A matança dos inocentes lembra o caso recente de uma mãe que jogou o seu filho recém-nascido por cima de um muro de quase dois metros de altura, no quintal de uma casa da periferia de Belém, Estado do Pará, para livrar-se de um filho indesejado e concebido pelo erro e pela ilegalidade.
Lembra ainda um caso parecido que aconteceu 2006, quando uma mãe desalmada jogou sua filha de três meses na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.
São dois casos mais significantes veiculados pela imprensa nos últimos tempos, que pouco reflete tantas barbaridades que acontecem com inocentes e incapazes pelo mundo afora, ora por estupros, ora por abandonos, entre tantas atrocidades.
Nos dois primeiros casos quis o Senhor preservar a vida das duas vítimas inocentes para dar uma grande lição de vida às mães (o arrependimento é muito pouco) e à humanidade, testemunho de que Ele está sempre acima do tempo e dos cenários dos nossos devaneios.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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