sexta-feira, 11 de março de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

O TEMPO EM QUE O ESPOSO LHES SERIA TIRADO ESTAVA SE APROXIMANDO.

Os discípulos de João, atrelados aos dos fariseus, ficavam incomodados com o comportamento dos discípulos de Jesus no tocante à prática do jejum.
Ao supervalorizar este ato de piedade, imaginavam estar dando mostras de santidade e de seriedade de vida.
Não acontecendo o mesmo com o grupo de Jesus, concluíam faltar-lhes profundidade. Talvez os considerassem levianos e desregrados.
Estas considerações não chegaram a influenciar a pedagogia de Jesus, no trato com os discípulos. Servindo-se da metáfora da festa de casamento, estabeleceu uma clara distinção entre o tempo de alegrar-se e o tempo de jejuar.
O primeiro corresponderia ao tempo de sua presença, qual um noivo, junto dos que escolhera para estar consigo.
Seria o tempo de festejar, comemorar, desfrutar de uma presença tão querida.
O segundo diz respeito ao tempo de sua ausência, a ser consumada por meio da morte de cruz.
Figurativamente, seria o tempo da ausência do noivo, no qual todos se preparam para sua chegada, e se privam de alimentos, em vista do banquete que será oferecido.
Portanto, os discípulos não jejuavam simplesmente pelo fato de terem ainda Jesus junto de si.
O tempo em que o esposo lhes seria tirado estava se aproximando. Aí, sim, o jejum seria uma exigência, em vista de preparar-se para acolher a segunda vinda do Senhor.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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