quarta-feira, 6 de abril de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO MEU ESPÍRITO!

O ódio crescente contra Jesus e a decisão de matá-lo tinha uma razão bem clara: sua pretensão de fazer-se igual a Deus.
Isto se deduzia da liberdade com que trabalhava em dia de sábado. Segundo a teologia da época, só Deus trabalha em dia de sábado para garantir a subsistência da criação e da vida sobre a face da Terra.
Os sinais realizados por Jesus, em dia de sábado, tinham características semelhantes, pois estavam estreitamente relacionados com a recuperação da vida.
Nos seus ensinamentos, Jesus jamais chamou-se de “Deus”.
De fato, sempre falou do Pai, a cuja vontade estava submetido, do qual viera e para o qual voltaria, que o enviou com a missão de restaurar a existência humana corrompida pelo pecado.
Sua palavra passava pela consciência de ser Filho.
Nunca pretendeu "tomar" o lugar do Pai; antes, soube colocar-se no seu devido lugar até o último momento, quando exclamou:
“Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!”.
Jesus, porém, tinha consciência de ser o caminho de encontro com o Pai.
Quem acolhesse suas palavras, estaria acolhendo as palavras do Pai. Crer nele comportava crer no Pai.
Honrá-lo corresponderia a honrar o Pai. Pelo contrário, rejeitá-lo significava rejeitar o Pai.
A teologia rígida dos adversários de Jesus não podia suportar tamanha ousadia.
A decisão de matá-lo foi o expediente extremo para eliminar uma pessoa incômoda.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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