quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

EXISTE UM TESTEMUNHO DE COERÊNCIA QUE TODOS OS CRISTÃOS DEVEM ESTAR DISPOSTOS A DAR CADA DIA.

Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (João Paulo II).
A Lei Moral é santa e inviolável.
Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades.
Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.
Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando?
É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.
Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (João Paulo II).
No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho).
E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25).
Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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