quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

DEUS ESTÁ SEMPRE PRONTO A PERDOAR AS OFENSAS DOS SERES HUMANOS.

No tempo de Jesus, os rabinos discutiam a respeito de quantas vezes a pessoa ofendida era obrigada a perdoar.
Chegava-se ao número máximo de quatro vezes.
Pedro, para mostrar-se generoso, propôs uma quantidade maior: sete vezes. A "generosidade" do apóstolo fazia uma espécie de contraponto com um episódio do Antigo Testamento, no qual Lamec, descendente de Caim, prometeu vingar-se sete vezes de quem levantasse a mão contra ele.
À máxima vingança, Pedro pensava contrapor o máximo perdão.
Enganou-se!
O discípulo do Reino deve estar disposto a perdoar, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes, ou seja, sempre.
A parábola do servo cruel oferece o fundamento teológico da postura do discípulo: este deve agir de forma idêntica ao agir de Deus.
Deus está sempre pronto a perdoar as ofensas dos seres humanos, por maiores que elas sejam.
Foi o que fez o senhor do Evangelho.
Bastou que o devedor lhe suplicasse clemência, para se ver logo perdoado.
A contrapartida do gesto divino deve acontecer em forma de perdão das ofensas recebidas.
Quem foi perdoado por Deus deve dispor-se a perdoar.
Mas quem age de maneira diferente não pode contar com o perdão divino.
Esta foi a sorte do servo cruel que se recusou a perdoar uma pequena dívida de seu companheiro.
O discípulo deve espelhar-se no comportamento misericordioso de Deus.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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