segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

O QUE É BOM DEVE SER PRATICADO POR CORRESPONDER À CONTADE DAQUELE QUE É BOM.

A pergunta apresentada a Jesus pelo jovem reflete uma tendência do farisaísmo, a de praticar a virtude visando apenas obter a salvação.
Esses fariseus eram calculistas, sempre preocupados em acumular méritos diante de Deus.
Tendo feito tudo quanto estava a seu alcance, interessava ao jovem saber o que poderia ainda fazer de bom para alcançar a vida eterna.
Na qualidade de Messias, talvez Jesus pudesse indicar-lhe obras que rendessem méritos de valor muito maior.
O Mestre, porém, tentou corrigir este modo de pensar. Não se alcança a vida eterna pela prática de coisas boas ("O que devo fazer de bom?"), submetendo-se a um código de regras precisas de comportamento, e sim, pela relação com uma pessoa ("Um só é Bom!"), entendendo-se, com isso, tanto Jesus quanto o Pai.
O que é bom deve ser praticado por corresponder à vontade daquele que é Bom.
Sem esta obediência, os atos de virtude ficam desprovidos de valor.
O jovem é confrontado com a proposta de passar da prática mecânica dos mandamentos para um tipo de relação capaz de transformar-lhe a vida: desfazer-se de tudo e dar aos pobres o valor correspondente para, em seguida, tornar-se seguidor de Jesus.
Se o jovem não fosse tão apegado a seus bens, teria tido a chance de experimentar a alegria de conhecer, em profundidade, a vontade salvífica de Deus.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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