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Os mestres da Lei prenunciavam a vinda de Elias como sinal de realização das esperanças messiânicas (vinda do Messias).
Esta doutrina fundava-se na crença de que haveria uma restauração gloriosa de Israel, por obra do Messias.
Este triunfalismo do qual acreditavam os doutores da lei e os "grandes" da época foi questionado por Jesus.
A tarefa atribuída ao profeta Elias - "colocar tudo em ordem" - fora desempenhada por João Batista.
Sua vida humildade, porém forte testemunho, impediu que os triunfalistas o reconhecessem.
Só os simples foram capazes de perceber a importância da pregação do Precursor, e se deixaram batizar por ele, confessando seus pecados, dispostos a se converterem.
O destino cruel reservado ao Batista revelou a leviandade dos esquemas religiosos e políticos de seu tempo.
Esperando uma manifestação espalhafatosa de Deus, que a eximisse da responsabilidade de estar sempre vigilante e em discernimento, a liderança religiosa dos judeus fez-se surda aos apelos de quem exigia dela uma decisão responsável e livre.
Desta forma, ela desprezou a oportunidade oferecida por Deus.
O caminho trilhado por Jesus foi idêntico ao do Batista.
Despojado de qualquer pretensão do mundo, fez-se solidário com os pobres e marginalizados, os deserdados de sua época.
Por isso, quem cultivava a mesma mentalidade triunfalista dos adversários do Batista, jamais poderia aceitar Jesus Cristo como Messias.
Só quem entendia que a obra de Deus acontece na contramão da mentalidade humana estava em condições de tornar-se discípulo.
Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.
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