sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Entendendo a Palavra de Deus.

O MSTRE IRÁ INSTRUÍ-LOS COM OS TESTEMUNHO DE SUA PRÓPRIA VIDA.

O chamado dos Doze foi de suma importância para o ministério de Jesus.
Superava-se, assim, o risco de cair numa forma de personalismo, no qual tudo estivesse centrado na sua pessoa, sobrando pouco ou nenhum espaço, até mesmo para o Pai.
Os Evangelhos, pelo contrário, testemunham que o Pai e seu Reino constituíram os eixos da vida de Jesus, sendo o ponto de convergência de tudo quando ele dizia ou fazia.
A presença dos doze, no ministério de Jesus, expressa sua disposição de partilhar com eles a missão recebida do Pai.
Como Jesus, os doze teriam a tarefa de pregar, proclamar a Boa Nova do Reino e expulsar os demônios, manifestando, assim, a eficácia do Reino na vida de quem era oprimido por forças malignas.
Desde o início, o relacionamento entre Jesus e seus companheiros de missão foi de proximidade e confiança. Não era usual esta forma de os mestres tratarem seus discípulos.
Em geral, a veneração do discípulo pelo Mestre exigia que se mantivesse uma respeitosa distância entre eles. Era uma forma de sublinhar a diferença entre eles: superioridade do mestre – inferioridade do discípulo, sabedoria de um – a não tão sabedoria do outro etc..
Fazendo-se próximos de Jesus, os discípulos são introduzidos numa nova pedagogia.
O Mestre irá instruí-los com o testemunho de sua própria vida, fazendo-os partilhar de sua missão e destino.


Pe. Helder Tadeu
SCIO CUI CREDIDI - Sei em quem Acreditei.

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